No embalo da Conferência RIO+20, o Entropia traz um interessante infográfico sobre o petróleo. Ele mostra uma verdade que muitos tentam não ver: o petróleo está acabando. Embora alguns cientistas contestem a influência das queimas de combustíveis fósseis para o efeito estufa, o argumento de que os combustíveis fósseis estão em declínio também nos leva ao desenvolvimento de tecnologias renováveis e busca por alternativas.
Alternativas devem surgir para suprir as nossas dependências do petróleo, tais como os plásticos presentes em quase tudo que consumimos, combustíveis que movem os carros e geradores e também a obtenção de químicos derivados do processamento do petróleo utilizados em diversos processos industriais.
O declínio da exploração do petróleo foi predito em 1956, por Marion King Hubbert, o qual propôs que a exploração do petróleo seguiria uma curva e que teria um pico de máxima produção e após disto entraria em declínio terminal. Hubbert conseguiu em 1956 predizer com relativa exatidão um pico de produção nos EUA por volta dos anos 70 e a partir do qual iniciou uma queda de produção.
Para a produção mundial existe muita divergência para predizer este pico e o declínio, mas a grande maioria coloca 2015-2020 como o período onde teríamos a maior taxa de exploração e após disto começaríamos a sofrer com a escassez deste recurso natural até que, enfim, ele se acabasse. Será que este processo ocasionará novas guerras ou um colapso econômico e social? A resposta a esta pergunta depende muito dos novos investimentos para viabilizar alternativas rápidas e sustentáveis para os usos do petróleo, assim como o compromisso da sociedade de rever seus hábitos. No entanto o consumo tem aumentando muito nos últimos anos, mostrando a urgência de revertermos este quadro.
Referência: CleanTechnica e CarSort
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