As vezes, uma série de acontecimentos nos levam a pensar sobre o mundo como ele realmente é, esta semana por exemplo, terminei a leitura de uma biografia do Steve Jobs, e dentre muitas outras passagens, uma em particular me fez refletir sobre a interseção da arte e da ciência. Não bastando este tópico do livro, encontrei uma reportagem do G1 mostrando as fotografias de um concurso promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que visava premiar as melhores fotos ciêntificas do Brasil, o que retomou a questão de arte e ciência.
Mas do que afinal estou falando? Arte e Ciência podem parecer assuntos distantes e desconexos, porém se analisarmos historicamente, no início do pensamento cientifico não existia divisão clara entre ciência, arte e religião. Nos primórdios havia apenas a dúvida do Homem frente aos fenômenos da natureza, permitindo que se explorasse diversas formas de entender e retratar o mundo. Grandes personagens históricos da ciência tinham fortes características científicas e artísticas, como por exemplo Leonardo da Vinci, que entregou a humanidade importantes estudos científicos e íncriveis obras de artes.
O Homem, porém, resolveu segmentar o conhecimento e engessar o pensamento criativo, moldando nosso pensamento de forma particionada em áreas de conhecimento e criando os esteriótipos de pesquisador e de artista, como água e óleo. No entanto, ambas profissões provém da necessidade humana de conhecer a verdadeira realidade do universo e de nossa existência. O que fazia de Leonardo da Vinci um grande cientista, engenheiro e artista era sua capacidade de observar o mundo e conectar informações e experiências de forma criativa, produzindo grandes ideias e importantes obras de arte.
Conectando e juntando as coisas, buscando a arte na ciência e a ciência na arte, pessoas extremamente criativas conseguiram propor as mais simples e geniais ideias para os grandes problemas. A interdisciplinaridade dos conhecimentos é clara quando analisamos diversos casos de sucesso na ciência e na tecnologia. No caso do Steve Jobs, ele conseguiu juntar design artístico, tecnologia e a necessidade da sociedade de se comunicar, produzir e transmitir conhecimento.Usou a ciência e a tecnologia de forma prática, utilitária e criativa.
Escrevendo este post lembrei de uma palestra que assisti na Unicamp, oferecida pelo famoso químico Peter Atkins. Nessa ocasião, quando um dos ouvintes pediu um conselho para os novos pesquisadores, o químico aconselhou a sempre procurar olhar, sentir e ouvir o mundo admirando-o, se perguntando o porque do mundo ser como é. Observar o mundo não apenas pela ótica de uma determinda área de ciência, mas sim de modo generalista, pensando em conexão de todas as ciências, incluindo inclusive a arte. Nos dias atuais, as vezes nos esquecemos de olhar para o mundo com este olhar generalista, e esquecemos de admirar como o Universo é uma grande obra de arte que junta e unifica tudo.
Um post bem filosófico que espero que tenham gostado! Gostaria de deixar um video muito legal que mostra de forma criativa a conectividade que gera grandes ideias. Até a próxima!
O Homem, porém, resolveu segmentar o conhecimento e engessar o pensamento criativo, moldando nosso pensamento de forma particionada em áreas de conhecimento e criando os esteriótipos de pesquisador e de artista, como água e óleo. No entanto, ambas profissões provém da necessidade humana de conhecer a verdadeira realidade do universo e de nossa existência. O que fazia de Leonardo da Vinci um grande cientista, engenheiro e artista era sua capacidade de observar o mundo e conectar informações e experiências de forma criativa, produzindo grandes ideias e importantes obras de arte.
Conectando e juntando as coisas, buscando a arte na ciência e a ciência na arte, pessoas extremamente criativas conseguiram propor as mais simples e geniais ideias para os grandes problemas. A interdisciplinaridade dos conhecimentos é clara quando analisamos diversos casos de sucesso na ciência e na tecnologia. No caso do Steve Jobs, ele conseguiu juntar design artístico, tecnologia e a necessidade da sociedade de se comunicar, produzir e transmitir conhecimento.Usou a ciência e a tecnologia de forma prática, utilitária e criativa.
Escrevendo este post lembrei de uma palestra que assisti na Unicamp, oferecida pelo famoso químico Peter Atkins. Nessa ocasião, quando um dos ouvintes pediu um conselho para os novos pesquisadores, o químico aconselhou a sempre procurar olhar, sentir e ouvir o mundo admirando-o, se perguntando o porque do mundo ser como é. Observar o mundo não apenas pela ótica de uma determinda área de ciência, mas sim de modo generalista, pensando em conexão de todas as ciências, incluindo inclusive a arte. Nos dias atuais, as vezes nos esquecemos de olhar para o mundo com este olhar generalista, e esquecemos de admirar como o Universo é uma grande obra de arte que junta e unifica tudo.
Um post bem filosófico que espero que tenham gostado! Gostaria de deixar um video muito legal que mostra de forma criativa a conectividade que gera grandes ideias. Até a próxima!
Por Bruno Firmino