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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O que são COV's?

             Compostos orgânicos voláteis (COV's ou VOC's) são compostos orgânicos que possuem alta pressão de vapor sob condições normais a tal ponto de vaporizar significativamente e entrar na atmosfera. Uma grande variedade de moléculas a base de carbono, tais como aldeídos, cetonas, e outros hidrocarbonetos leves são COVs. O termo é frequentemente utilizado no contexto legal ou regulatório e em tais casos a definição precisa depende das leis.
            Os VOC’s são considerados poluentes perigosos, sendo que alguns deles são tóxicos e carcinogênicos. Portanto, a inalação destes compostos pode produzir efeitos adversos e diretos na saúde humana, principalmente a exposição em concentrações elevadas e por um longo período de tempo. 
           Estes compostos são liberados por materiais sintéticos usados em acabamentos de casas: aditivos de pintura, vernizes, solventes de tintas. Em materiais decorativos (revestimentos como carpetes e papéis de parede) e nos produtos de limpeza seca. Dessa forma deve-se tomar cuidado com casas e apartamentos novos, que devido a pintura e vernizes utilizados no acabamento podem emitir COV's. (leia mais: Reportagem da Folha de SP: Casa nova pode afetar saúde dos moradores).
             A análise de compostos orgânicos voláteis é de grande interesse no combate à poluição gasosa. Os VOC’s lançados na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, etc.), são responsáveis pelo aparecimento da Smog (neblina de poluição).Assim os carros também liberam estes vilões da atmosfera.
             Dai surge a importancia dos biocombustiveis e de novas técnicas e matérias primas para produção de tintas e vernizes.



Aprenda a fazer - ECOTINTAS

O que são tintas ecológicas ?  - São tintas formuladas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo. Existem normais internacionais para pinturas ecológicas que determinam, por exemplo, que a quantidade de compostos orgânicos voláteis (COVs), que são substâncias derivadas do petróleo, não exceda 0,1% do volume total.
         Qualquer tinta ecológica que se preze deve estar isenta de COVs, além de não contar com pigmentos à
base de metais pesados, fungicidas sintéticos e não conter derivados de petróleo.

Receita de tinta ecológica :
          Para preparar 18 litros de tinta, você vai precisar de: – 8 kg de terra; – 4 kg de cola branca;– 8 litros de água. Coloque 6 litros de água em uma lata e adicione a terra. Com auxílio de uma colher de madeira ou com as próprias mãos, misture os ingredientes até a completa dissolução da terra, atingindo a consistência de uma vitamina de frutas. Dilua a cola em um litro de água em um vasilhame à parte. Adicione a cola diluída à “vitamina” de terra e misture. Por fim, acrescente, aos poucos, aproximadamente um litro de água e misture até obter a consistência de tinta. A cola branca e os 8 litros de água podem ser substituídos por 10 litros de grude de amido. Quanto mais a tinta Cores da Terra for batida, melhor será sua consistência. Uma dica é substituir a colher de madeira por uma furadeira elétrica (com um misturador adaptado) ou por um agitador manual, o “vapt vupt”, como foi apelidado pela equipe do projeto. O equipamento é formado por um cabo de vassoura pregado ou parafusado em um pedaço de madeira do tamanho da boca da lata. Ele será movimentado para cima e para baixo, garantindo a completa mistura da tinta. A tinta Cores da Terra também pode ser usada para pinturas artísticas em telas, quadros e cerâmicas. Use a criatividade e mãos à obra!
                 Para obter uma cor no tom de terracota use tijolos moídos. Dá um pouco de trabalho mas o resultado vale a pena(usar preferencialmente tijolos velhos destes que ficam meio que enterrados, são mais macios para moer. Moer os tijolos: colocar os pedaços num saco, e usando a marreta ir moendo-os. Quanto mais fino o pó, mais cor ficará na tinta (o corante fino é que fica na tinta, as partículas maiores ficam no fundo). Misturar o pó de tijolo, um pouquinho de água e com um pouco de argila fina amarela, para dar mais consistência à calda. Separar a tinta da parte muito granulosa da mistura que se decanta na vasilha.
           As cores da tinta vão ser definidas à partir da cor da terra usada. Pode-se encontrar desde um tom bege claro até o marrom escuro. Os tons de verdes podem ser obtidos através do uso de infusão de ervas tipo carqueja fervida usada em substituição a água normal, mas ai tem que usar as terras mais claras.
           OBS:  Se a tinta feita de terra ficar saindo na mão ou nas roupas  quando encostar nas superfícies pintadas, pode-se adicionar um pouco (cerca de um quarto de copo) de óleo de cozinha à mistura.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O Futuro : Prédios Sustentáveis

         Este fim de semana estava "zapeando" na TV e vi na discovery um documentário que chamou minha atenção. Tratava-se de um arranha céu que está sendo construido em Dubai, e cujos andares giram independentemente um dos outros. O mais interessante é que entre os andares serão instalados pás para geração de energia eólica. Será o futuro chegando? 

Dynamic Tower

         O primeiro projeto de um arranha-céu em movimento no mundo será construído em Dubai (Emirados Árabes), em seguida, outro será erguido em Moscou (Rússia). O anúncio foi realizado pelo arquiteto italiano David Fisher, que deixou clara a intenção de levar o projeto para outros locais. 
         O empreendimento de Dubai foi batizado de Dynamic Tower. O movimento giratório de cada andar ocorre de forma independente e será controlado por voz. Ele terá 80 andares e 420 m de altura. Segundo a concepção inicial os primeiros 20 andares serão escritórios. Entre o 21° e 35° pavimentos haverá um hotel de luxo. Os demais andares serão destinados à residências com áreas médias de 124 m². Entretanto, os apartamentos dos dez últimos pavimentos, nomeados de Villas, terão 1.200 m² cada, com a vaga do estacionamento dentro da unidade.
       O Dynamic Tower será montado com peças pré-moldadas, que serão fabricadas na Itália e enviadas aos seus destinos. Essas peças chegarão ao canteiro com acabamento e também com sistemas elétricos e hidráulicos. Os segmentos dos pavimentos serão içados até a posição. O arquiteto italiano estima que a industrialização da construção do projeto provoque uma economia de 20%. "Cada andar do edifício pode ser concluído em apenas seis dias", afirma o arquiteto David Fisher.
        A sustentabilidade também é um diferencial no projeto, que embute turbinas eólicas para gerar energia entre cada andar giratório. "O edifício é ecológico e o primeiro projetado para gerar a sua própria eletricidade, bem como para outros edifícios nas mediações", explica Fisher. No caso de Dubai, serão 79 turbinas. O arquiteto italiano pretende executar uma terceira torre em Nova York.
        O Brasil também tem um edifício com andares que giram, independentemente, para a esquerda e para a direita. Entretanto, o Suíte Vollard, localizado em Curitiba, é menos complexo. Possui apenas 11 pavimentos.






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