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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A energia que move o Brasil


Itaipu

O Brasil consumiu em 2010 cerca de 419.016,0 GWh (gigawatt-hora) de energia elétrica. Energia que foi fator essencial para o crescimento econômico de cidades, indústrias, comércio e do país como um todo. Além disso, foram utilizados cerca de 118 bilhões de litros de derivados de petróleo que moveram motores e caldeiras, possibilitando maior desenvolvimento do nosso parque industrial e a locomoção de milhões de pessoas.

Consumo final por fonte no Brasil 2009 - BEN2010
Nós, brasileiros, consumimos muita energia no ano passado. Ainda assim, o país se destacou por possuir uma matriz de energia elétrica predominantemente renovável. Em contrapartida nossa frota de veículos tem crescido muito nos últimos anos, aumentando o consumo de combustíveis fósseis.
A matriz energética do Brasil com relação à eletricidade tem tomado um rumo controverso ao aumentar a oferta de energia não-renovável por meio das termoelétricas. Devemos ficar atentos às políticas de infra-estrutura nacional tomadas pelo governo, já que ações atuais irão impactar o país a longo prazo. Em relação ao rumo que o país está seguindo, revisões dos planos energéticos para as próximas décadas têm sido consideradas, retomando o estabelecimento de fontes renováveis de energia. Nesses planos existem a previsão da instauração de mais 4 usinas nucleares nos próximos 20 anos, além de usinas hidrelétricas em construção e planejadas.
Matriz de fontes de produtora de energia elétrica no Brasil 2009 - BEN2010

Quanto ao aumento da frota de veículos e do consumo de combustíveis fósseis, percebe-se que ao invés diminuir a frota ela só tem aumentado nos últimos anos, ainda faltam investimentos nos transportes públicos, uma política de tarifação abusiva e facilitações na compra de automóveis têm levado muitas pessoas a optarem pelo transporte individual.
Para as próximas décadas a matriz energética brasileira precisará mudar, aumentando a participação da energia nuclear e das energias renováveis. Para os combustíveis, alternativas como o biodiesel e o crescimento da utilização do álcool, assim como a possibilidade do carro elétrico e aumento das malhas ferroviárias e do sistema público de transporte.
No entanto, vê-se que apenas as vagarosas ações do governo não serão suficientes para deter o colapso energético e os impactos ambientais. Cabe uma reflexão a todos sobre o bom uso da energia e atitudes visando à redução de emissões de CO2, já que o desperdício chega a patamares assustadores. Cada um pode fazer a diferença.
Por Bruno Firmino

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