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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quer carregar seu celular com água?

Estou devendo um post que explique o que são e o potencial que tem as pilhas a combustível. Enquanto um post mais geral não vem, partilharei com vocês uma das inovações que surgiram com o uso desta tecnologia fantástica: o carregador de aparelhos elétricos a base de água!

Sim! É isso mesmo! A Sueca My FC criou um dispositivo que utiliza água para produzir corrente elétrica para realizar recargas em aparelhos eletrônicos como celulares, camêras fotográficas, filmadoras, lanternas, GPS, dentre outros aparelhos que possuam bateria e  um cabo USB para conectar com o novo dispositivo.

O dispositivo tem um design moderno e tamanho reduzido. Funciona através de células a combustível, nas quais o combustível é a água, ou melhor dizendo, o Hidrogênio que compõe a molécula da água. A célula que compõe o carregador utiliza como eletrólito uma membrana polímérica (PEMFC). 

O PowerTrekk, como foi batizado o carregador, irá custar cerca de 148 euros, segundo notíciou o jornal britânico The Independent. Mas por enquanto ele ainda não está nas prateleiras das lojas. A empresa pretende atingir principalmente pessoas que pratiquem esportes radicais ou que viajem para lugares distantes, nos quais muitas vezes não há energia elétrica. 

Em breve postarei sobre como é o funcionamento básico das células combustíveis e alguns casos de sucesso do uso da tecnologia. Se quiserem descobrir mais sobre o uso de células a combustíveis acessem o site  do carregador PowerTrekk e confiram o video do corregador em funcionamento.

Vejam também outros tipos de células a combustível, como o caso do celular movido a açucares

Até mais!

domingo, 8 de maio de 2011

Segurança em Plantas Químicas

Segurança de processos é um assunto que deveria ser obrigatório em todas Universidades de Engenharia. Porém na maioria das vezes este tema é negligenciado durante a formação do profissional. Esta deficiencia, pode levar a um Engenheiro que não pensa em segurança em primeiro lugar e inevitavelmente coloca a vida de pessoas em risco.

Acredito que o ensino de Engenharia deva mudar muito e a conscientização do estudante sobre a segurança do trabalho e do processo seja uma mudança crucial e necessária. A formação de profissionais que saibam o que fazer em caso de acidentes, estejam atentos para previni-los e projetem plantas e processos seguros, se torna crucial para o estabelecimento de um parque industrial sólido e que forneça boas condições de trabalho.

O estudo de acidentes de indústrias  fornece um ótimo insumo de informações sobre segurança, permitindo que se pense além do óbvio para evitar um número maior de ocorrências. Para este fim, foi criado um orgão nos EUA (CSB Chemical Safety Board) que visa a investigação de acidentes em indústrias químicas, fiscalização e realização de recomendações de segurança para as empresas evitarem desastres ambientais e o risco a vida de seus trabalhadores.

Este orgão fornece uma grande quantidade de material sobre segurança de processos em seu site e disponibiliza em seu canal do youtube videos relatando acidentes e mostrando animações sobre segurança de processos. Abaixo mostro um desses vídeos da CSB, mostrando um acidente em uma planta de propileno.Vale a pena conferir. 



FONTE: CSB

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Até onde o Google irá?

Como é possível uma empresa que começou do trabalho de 2 alunos de doutorado em um garagem se tornar uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Além de conquistar em pouquíssimo tempo o inconsciente das pessoas, sendo sinônimo de busca de informação e uma marca extremamente poderosa.

Chega a assustar a influência que o Google adquiriu no cotidiano das pessoas. Inicialmente começou com um poderoso motor de busca que botou os concorrentes em segundo plano, passando a ser a principal fonte de informação, já que toda busca por informação começa em um buscador quando não se sabe aonde a informação está. Depois surgiu o serviço de email Gmail, os aplicativos, o google maps, o tradutor e toda uma cadeia de serviços de internet que fazem parte do dia a dia das pessoas. 

A empresa seguiu a tendência de realizar diversas aquisições. Na internet se tornou dona da rede social Orkut, a rede de blogs do Blogger, o famoso site de vídeos Youtube, dentre outros. Mas o Google não ficou só na internet, entrando de cabeça no mercado de telefones portáteis, softwares, mapeamento via satélite e terrestre e etc.

Mas até onde o Google irá em sua saga pelo domínio da tecnologia e presença em toda cadeia de informação e comunicação? 

Soube recentemente que a empresa está ampliando ainda mais seus ramos de atuação. Em outubro de 2010 começou a desenvolver uma tecnologia que permite veículos terem autonomia, de forma que consigam dirigir por si sós, sem a interferência do condutor.

“Nossos carros automatizados usam câmeras de vídeo, sensores por radar e um telêmetro por laser para ‘ver’ o tráfego, assim como mapas detalhados para navegar pelas estradas”, escreveu o engenheiro de software Sebastian Thrun.

Claro que a tecnologia é nova e ainda precisa de ajustes. Mas nos leva a questão da onde o Google quer chegar..Será que eles querem dominar o mundo e se tornarem o Big Brother que vê tudo? Só o futuro dirá!

Segue um video da vista interna do carro em operação!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Leito Fluidizado

Voltando a vida após difíceis semanas de trabalhos, provas e pouquíssimo tempo, trago ao Entropia Livre uma dica de site muito interessante para quem está interessado em aprender mais sobre Leitos Fluidizados. Basta acessar o endereço  http://www.fluidizacao.com.br/.

O site faz parte de um projeto coordenado pela Professora Dra. Kátia Tannous e realizado por diversos alunos de Iniciação Científica da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp desde 2002.

Para quem ainda não está familiarizado com o termo "fluidização", trata-se de uma operação unitária na qual particulas sólidas são suspensas através de uma corrente de fluido (gás ou líquido). Dessa forma, na vazão de fluido correta consegue-se um efeito sobre as partículas que é muito interessante para alguns processos, podendo melhorar a eficiência de mistura e proporcionando também um maior contato superficial entre sólido e fluido, favorecendo a transferência de massa e calor. Este tipo de leito é comumente utilizado para realizar reações envolvendo partículas sólidas, secagem, dentre outros.

Deve-se escolher a vazão de fluído adequada dependendo do que se deseja. Se a vazão for muito baixa 
as partículas podem chegar a não ficar em suspensão, apenas sendo percoladas pelo fluído como em um leito fixo. Atingindo-se o que se chama de velocidade de mínima fluidização o leito começa a trabalhar fluidizando os sólidos, ou seja, suspendendo as partículas sólidas, porém se a vazão for muito acima da ideal pode haver arraste de partículas para fora do leito.
Fases da Fluidização
No gráfico ao lado podemos identificar os diversos comportamentos do leito em função da vazão de fluído:

Região I : Leito fixo ou estático
Região II : Leito em expansão.
Região III :  Leito em "Ebulição" ou fluidização em batelada. Perda de carga constante.
Região IV :Fluidização contínua ou em fase diluída.  Ocorre o arraste das partículas.                    
                   


No ponto C, temos o ponto de mínima fluidização, ou seja, se a velocidade do fluído aumentar mais um pouco os sólidos começam a fluidizar, diminuindo consideravelmente o contato entre as partículas. Nesse ponto ocorre o equilíbiro de forças entre o peso aparente e o empuxo. A partir do ponto D pode-se considerar o leito como fluidizado, tendo como característica a perda de carga constante nesse regime. Aumentando-se ainda mais a vazão começa ocorrer o arraste das partículas sólidas. 

Essa é uma breve descrição sobre essa importante operação unitária, em breve postarei mais sobre o projeto desse e de outros equipamentos utilizados em Engenharia Química. Para quem anseia por mais informações, fica a dia do site http://www.fluidizacao.com.br/.  e um video que mostra esta operação unitária.



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